sábado, 17 de novembro de 2007

Soneto 116 - W. Shakespeare

Let me not to the marriage of true mindsAdmit impediments. Love is not loveWhich alters when it alteration finds,Or bends with the remover to remove:O no! it is an ever-fixed markThat looks on tempests and is never shaken;It is the star to every wandering bark,Whose worth's unknown, although his height be taken.Love's not Time's fool, though rosy lips and cheeksWithin his bending sickle's compass come:Love alters not with his brief hours and weeks,But bears it out even to the edge of doom.If this be error and upon me proved,I never writ, nor no man ever loved.


Que à união de mentes verdadeiras não se admita impedimentos; amor não é amor se se altera quando encontra alterações. Ou se curva diante de força contrária: Ah, não, é uma marca para sempre fixa. Que enfrenta tempestades sem estremecer; é a estrela guia de cada barco errante, cujo valor é desconhecido, embora sua altura seja medida. Amor não é servo do Tempo, mesmo que lábios e faces sofram os efeitos de seu compasso poderoso; amor não se altera com o passar de horas e semanas. Mas resiste a tudo, até o limiar da eternidade. Se isso é falso, e o engano for provado, eu nunca escrevi, e ninguém jamais amou.

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